
UMA PRIMEIRA CONVERSA SOBRE DINHEIRO
Mal entrou na conta e o salário já foi todo usado para pagar despesas fixas e quitar débitos. Deixando muito pouco, ou nada, para todo o resto do mês. Isso fica ainda mais evidente no mês de dezembro, onde gastos com as festas de fim de ano e presentes comprometem boa parte do orçamento. Se aparecer um gasto inadiável, então, é o que basta para sugir o desespero. De onde tirar o dinheiro? Recorrer aos empréstimos ( e taxas nada amigáveis) dos bancos e financeiras, constranger amigos e parentes, vender algum bem?
Se a pessoa não consegue controlar seu próprio orçamento, fica difícil até desfrutar o próprio dinheiro. Reservas para fazer são facilmente trocadas por pagamentos de dívidas no banco e cobertura do cheque especial. Para um profissional que recebe salário fixo, o controle acaba sendo mais fácil, pois ele sabe quanto e quando vai receber. Se for autônomo, profissional liberal, empresário, consultor, o problema é bem maior. Para ambos, no entanto, algumas orientações são válidas no sentido de se conseguir a estabilidade financeira com folga suficiente para enfrentar, inclusive, os contratempos.
Um dos primeiros passos para aqueles que vivem no negativo é eliminar os gastos supérfluos e diminuir algumas despesas. Substituir certos gêneros de consumo por outros de igual serventia, mas mais baratos, é um bom começo. Economizar água, luz, gás e gasolina (basta seguir as recomendações dos ecologistas) também ajuda. E que tal fazer ligações interurbanas em horários de menor custo e evitar ligar para celulares? Às vezes, o problema é muito mais fácil de ser resolvido do que se imagina. São gastos quase imperceptíveis que, no fim do mês, somam um grande prejuízo.
Para os consumistas, aprender a controlar impulsos é fundamental, resistindo até onde puder e tomando sempre cuidado com as propagandas sedutoras. Se uma compra for realmente necessárias, deve-se comparar preços e pechinchar antes de comprar. Evitar parcelamentos, buscando sempre descontos à vista. Mas se as prestações forem necessárias, devem ser compatíveis com o salário. Ninguém deve contar com o dinheiro de terceiros ou que ainda vai receber para realizar despesas.
Fonte: BB previ